sábado, 18 de maio de 2024

Quanto Tempo Leva Para a Couve/Repolho Crescer? | Perguntas e Respostas

O tempo para a couve/repolho crescer varia, geralmente de 50 a 100 dias, dependendo do tipo e das condições de crescimento.

Couve/repolho


A couve é uma das culturas mais populares e versáteis no mundo da agricultura. Com uma variedade de tipos, desde a couve-galega até a couve-flor, essa planta é conhecida por sua resistência e valor nutricional. No entanto, para os agricultores iniciantes ou aqueles que desejam maximizar sua produção, uma pergunta comum é: quanto tempo leva para a couve crescer? Vamos explorar essa questão em detalhes.


1. Quanto tempo leva para a couve germinar?

O tempo de germinação da couve pode variar dependendo das condições ambientais e do tipo de couve que está sendo cultivado. Em geral, as sementes de couve podem germinar em cerca de 5 a 10 dias após o plantio, desde que as condições de temperatura e umidade sejam adequadas. Manter o solo úmido, mas não encharcado, é essencial para garantir uma germinação bem-sucedida.


2. Quanto tempo até a couve atingir o tamanho ideal para colheita?

O tempo necessário para que a couve atinja o tamanho ideal para colheita varia de acordo com o tipo de couve e as práticas de cultivo. Em média, a couve de folhas, como a couve-galega, pode estar pronta para colheita em 50 a 80 dias após o plantio, dependendo das condições de crescimento. Já a couve-flor, por exemplo, pode levar de 55 a 100 dias para amadurecer completamente.


3. Como acelerar o crescimento da couve?

Existem várias medidas que os agricultores podem adotar para acelerar o crescimento da couve:

- Fornecer nutrientes adequados: Garantir que as plantas tenham acesso a nutrientes essenciais, como nitrogênio, fósforo e potássio, pode promover um crescimento saudável e rápido.

- Manter as plantas bem regadas: A couve requer uma quantidade consistente de água para crescer de forma adequada. Certifique-se de manter o solo úmido, mas não encharcado, especialmente durante os períodos de crescimento rápido.

- Controlar as ervas daninhas: Remover as ervas daninhas ao redor das plantas de couve pode ajudar a reduzir a competição por nutrientes e água, permitindo que as couves cresçam mais rapidamente.

- Proteger as plantas contra pragas e doenças: Pragas e doenças podem retardar o crescimento das plantas de couve. Utilizar medidas de controle integrado de pragas e doenças pode ajudar a minimizar esses problemas e manter o crescimento das plantas em um ritmo saudável.


4. Qual é o tempo total do ciclo de crescimento da couve?

O tempo total do ciclo de crescimento da couve pode variar significativamente com base no tipo específico de couve, nas condições de crescimento e nas práticas agrícolas. Em geral, no entanto, a maioria das variedades de couve completa seu ciclo de crescimento em cerca de 2 a 4 meses, do plantio à colheita.

Em conclusão, o tempo necessário para que a couve cresça completamente e esteja pronta para a colheita pode variar dependendo de uma série de fatores. No entanto, com os cuidados adequados e a atenção às necessidades das plantas, os agricultores podem ajudar a garantir um crescimento saudável e rápido, permitindo-lhes desfrutar de uma colheita abundante de couve fresca.


Outras Perguntas:

Quanto tempo leva para a couve-de-folhas crescer a partir da semeadura?
A couve-de-folhas, como a couve-galega, geralmente leva de 50 a 80 dias para atingir o tamanho ideal para colheita após a semeadura, dependendo das condições de crescimento.

Qual é o tempo de crescimento típico da couve-rábano?
A couve-rábano pode levar em média de 60 a 70 dias para amadurecer completamente após o plantio.

Quanto tempo leva para a couve-flor formar a cabeça comestível?
A couve-flor geralmente requer de 55 a 100 dias para formar uma cabeça comestível após o transplante ou semeadura direta, dependendo da variedade e das condições de crescimento.

Qual é o tempo médio de crescimento da couve-chinesa?
A couve-chinesa, como a bok choy, pode estar pronta para colheita em cerca de 45 a 60 dias após a semeadura, dependendo do clima e das práticas de cultivo.

Quanto tempo leva para a couve-de-bruxelas atingir o tamanho ideal para colheita após o plantio?
A couve-de-bruxelas geralmente leva de 90 a 120 dias para atingir a maturidade após o plantio, quando as mini cabeças estão firmes e maduras.

Quanto tempo leva para o alface crescer a partir da semeadura?
O tempo de crescimento do alface pode variar dependendo da variedade e das condições de crescimento. Em geral, o alface pode levar de 30 a 70 dias para atingir o tamanho ideal para colheita após a semeadura.

Qual é o tempo médio para o alface crescer a partir de mudas?
Se o alface for transplantado como mudas, geralmente leva cerca de 20 a 40 dias para que esteja pronto para a colheita, dependendo da variedade e das condições de cultivo.

Quanto tempo leva para o alface crescer em hidroponia?
O alface cultivado em hidroponia pode crescer mais rapidamente do que o alface cultivado no solo. Em condições ideais, o alface em hidroponia pode estar pronto para colheita em cerca de 20 a 30 dias após o plantio.

Quanto tempo demora para o alface romana atingir o tamanho ideal para colheita?
A alface romana, conhecida por suas folhas longas e crocantes, pode levar de 45 a 75 dias para atingir o tamanho ideal para colheita, dependendo das condições de crescimento e do clima.

Qual é o tempo de crescimento típico do alface crespo?
O alface crespo, com suas folhas onduladas e textura crocante, geralmente leva de 50 a 70 dias para estar pronto para a colheita após a semeadura, dependendo das condições de cultivo e da variedade específica.

Foto: Imagem de Pexels por Pixabay

Leilão de 200 máquinas agrícolas e 200 implementos agrícolas a partir de 4.000 R$

Se há algo que aprendemos na vida no campo, é que a eficiência e a economia são fundamentais para o sucesso de nossas operações.
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sexta-feira, 17 de maio de 2024

Tragédia no Rio Grande Do Sul: A Agricultura É Desafiada

Enchentes Causam Devastação Humana e Econômica no Estado

Enchente no RS.
Foto: Maurício Tonetto/Secom


As enchentes no Rio Grande do Sul deixaram um rastro de destruição que afetou profundamente a vida dos moradores e a economia local. Com um saldo trágico de 154 mortos e 98 desaparecidos, mais de 618 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas, enfrentando a devastação em várias regiões do estado.

Em Porto Alegre, o nível do Guaíba está gradualmente diminuindo, chegando a 4,73 metros nesta sexta-feira (17). Embora algumas áreas da capital gaúcha já estejam secas, muitos bairros ainda enfrentam inundações. Moradores das áreas menos afetadas começaram a retornar e limpar suas residências, mas a situação permanece crítica nas cidades às margens da Lagoa dos Patos, onde o nível da água continua subindo.

A previsão do tempo não traz alívio. Uma nova frente fria está intensificando as chuvas no estado, com alertas de perigo para o Norte, onde temporais podem agravar ainda mais a situação nas cabeceiras dos rios.


Impacto Econômico e Pedido de Ajuda

O governador Eduardo Leite estimou que as enchentes resultarão em uma perda de arrecadação de R$ 14 bilhões para o estado. Em entrevista coletiva, ele destacou que o custo de reconstrução superará os R$ 19 bilhões inicialmente previstos. Leite pediu ao governo federal que reponha o valor perdido, ressaltando que a suspensão do pagamento da dívida gaúcha com a União por três anos não proporcionará recursos imediatos para a reconstrução, apenas um alívio parcial ao longo do tempo.


A Crise na Agricultura

As intensas chuvas entre o final de abril e meados de maio causaram estragos massivos nas áreas urbanas e rurais, especialmente nas plantações de soja. Em Santa Maria e outras regiões centrais do estado, as enchentes inundaram casas, causaram deslizamentos de terra e destruíram infraestruturas essenciais como estradas, pontes e fornecimento de energia e água.

Segundo a Emater/RS, cerca de 85% da área total de soja já foi colhida, mas a qualidade dos grãos está comprometida. A expectativa inicial de produtividade era de 3.269 quilos por hectare, mas após as enchentes, esse número caiu 18%, para 2.665 quilos por hectare. Muitos agricultores estão considerando não colher as áreas restantes devido à baixa qualidade e à viabilidade econômica.


Desafios Futuros

A recuperação das áreas afetadas e a restauração da produção agrícola são desafios imensos para o Rio Grande do Sul. Com a infraestrutura rural severamente danificada e muitas comunidades isoladas, a volta à normalidade parece distante. A situação exige uma resposta coordenada entre autoridades estaduais e federais para fornecer suporte financeiro e operacional aos afetados, garantindo que a economia agrícola possa se reerguer e que as famílias possam reconstruir suas vidas.


Como Ajudar

Diversas iniciativas estão em andamento para ajudar as vítimas das enchentes. Organizações e voluntários estão se mobilizando para fornecer alimentos, roupas e abrigo. É possível contribuir com doações e apoio às campanhas de assistência, proporcionando um alívio necessário para aqueles que perderam tudo nesta tragédia.


domingo, 7 de abril de 2024

Dicas Agrícolas: Aproveite o Potencial dos Drones na Agricultura

Descubra as Estratégias Essenciais para Utilizar Drones na Agricultura de Forma Eficiente

Drone


Nos últimos anos, a agricultura tem testemunhado uma revolução tecnológica sem precedentes, com a introdução de diversas ferramentas inovadoras destinadas a otimizar os processos agrícolas. Entre essas ferramentas, os drones se destacam como uma das tecnologias mais promissoras e versáteis. Neste artigo, exploraremos estratégias fundamentais para aproveitar ao máximo o potencial dos drones na agricultura moderna.


Mapeamento Preciso da Propriedade

Um dos principais benefícios dos drones na agricultura é sua capacidade de realizar mapeamentos precisos e detalhados da propriedade. Equipados com câmeras de alta resolução e tecnologia de sensoriamento remoto, os drones podem capturar imagens aéreas de toda a área cultivada, permitindo aos agricultores identificar padrões de crescimento, áreas de estresse vegetal e até mesmo realizar contagem de plantas.


Monitoramento da Saúde das Culturas em Tempo Real

A saúde das culturas é um aspecto crucial da agricultura, e os drones oferecem uma maneira eficiente de monitorar as plantações em tempo real. Ao sobrevoar as áreas cultivadas regularmente, os drones podem detectar sinais de doenças, deficiências nutricionais e estresse hídrico, permitindo que os agricultores tomem medidas preventivas ou corretivas de forma rápida e precisa.


Aplicação de Insumos de Forma Inteligente

Outro uso inovador dos drones na agricultura é a aplicação de insumos agrícolas, como fertilizantes e defensivos, de forma precisa e direcionada. Com a tecnologia de pulverização embarcada, os drones podem sobrevoar áreas específicas da lavoura, aplicando os insumos apenas onde são necessários, reduzindo o desperdício e maximizando a eficiência dos recursos.


Vigilância contra Pragas e Invasores

Além de monitorar a saúde das plantações, os drones também podem ser utilizados para vigilância contra pragas e invasores. Ao sobrevoar a propriedade regularmente, os drones podem identificar a presença de pragas, como insetos e roedores, bem como animais selvagens que possam representar uma ameaça às culturas, permitindo que os agricultores adotem medidas de controle de forma proativa.


Análise Multiespectral e NDVI

A análise multiespectral é uma técnica avançada que utiliza câmeras especializadas para capturar imagens em diferentes comprimentos de onda, permitindo aos agricultores avaliar a saúde das plantas com base em características como a clorofila e a umidade das folhas. O Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) é uma métrica comumente utilizada na agricultura de precisão, e os drones podem fornecer dados precisos para calcular o NDVI, auxiliando os agricultores na tomada de decisões fundamentadas.


Os drones representam uma ferramenta poderosa para os agricultores modernos, oferecendo uma variedade de aplicações que podem aumentar a eficiência, reduzir os custos e melhorar os resultados agrícolas. Ao adotar estratégias inteligentes para aproveitar o potencial dos drones, os agricultores podem obter uma vantagem competitiva significativa e contribuir para o avanço da agricultura sustentável e de alta tecnologia.


Reportagem por Amanhecer Agrícola,
Foto: Imagem de DJI-Agras por Pixabay


Lembre-se:

Maximizando o Potencial dos Drones na Agricultura Moderna

Aproveite ao máximo o potencial dos drones na agricultura moderna com estratégias como mapeamento preciso da propriedade, monitoramento da saúde das culturas em tempo real, aplicação de insumos de forma inteligente, vigilância contra pragas e invasores, e análise multiespectral e NDVI.

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Reconstrução Rural: Estratégias Emergenciais Após Danos Causados por Chuvas no Sul do Espírito Santo

Governo e Instituições Financeiras Unem Esforços para Recuperação Agrícola e Infraestrutural

As recentes chuvas intensas no sul do Espírito Santo resultaram em devastadoras perdas na produção agrícola, ultrapassando os R$ 72 milhões, segundo estimativa da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag). A cafeicultura foi a atividade mais atingida, especialmente nos municípios de Mimoso do Sul, Muniz Freire e Alfredo Chaves.

Em resposta a essa crise, a Seag, em parceria com instituições financeiras, anunciou medidas emergenciais, incluindo a prorrogação de parcelas de crédito rural e a concessão de novos empréstimos com condições especiais para os produtores afetados. Linhas de crédito emergenciais, como a Linha Recomeçar do SICOOB e Nosso Crédito do BANESTES, foram disponibilizadas com isenção de taxas de juros.

O secretário da Agricultura, Enio Bergoli, destacou a importância de os produtores buscarem orientação nos escritórios do Incaper ou nas secretarias municipais de Agricultura para acesso a essas oportunidades de financiamento. Técnicos do Incaper estão prontos para fornecer suporte aos agricultores, auxiliando na avaliação dos danos e na renegociação dos empréstimos.

Além das perdas na cafeicultura, o levantamento da Seag identificou prejuízos na fruticultura, horticultura e na bovinocultura leiteira, ampliando o impacto para além das lavouras. O governo também está concentrando esforços na recuperação da infraestrutura rural e viária, estimando prejuízos adicionais de cerca de R$ 70 milhões.

Fonte da
Imagem; folhavitoria.com.br





Equipes de manutenção da Seag estão realizando serviços de limpeza e manutenção em estradas rurais, especialmente nos trechos mais afetados. Parcerias com outras secretarias do governo visam agilizar os reparos em vias pavimentadas e não pavimentadas, bem como a recuperação de pontes e contenções de encostas.

Diante dessa situação desafiadora, o governo e as instituições financeiras estão unindo esforços para fornecer suporte abrangente aos agricultores e comunidades afetadas, visando a reconstrução e o fortalecimento do setor agrícola e infraestrutural da região.

domingo, 18 de fevereiro de 2024

Dicas Agrícolas: Preparando-se para lidar com a falta de água e luz na agricultura

Dicas para preparar sua lavoura para dias sem água e luz.

Irrigação.

A falta de água e luz são eventos que podem acontecer por diversos motivos, como estiagens, blecautes, ou até mesmo problemas técnicos. No caso da agricultura, esses eventos podem ter um impacto significativo na produção, levando a perdas consideráveis e prejuízos financeiros.


Prejuízos na produção:
  • Plantas: A falta de água leva à desidratação das plantas, o que pode causar murcha, amarelecimento das folhas, queda prematura e até mesmo a morte da planta. A falta de luz, por outro lado, impede a fotossíntese, processo essencial para o desenvolvimento das plantas, podendo resultar em crescimento lento, plantas fracas e produção inferior.
  • Solo: A falta de água também pode afetar negativamente a qualidade do solo, reduzindo a fertilidade e a capacidade de reter água.
  • Animais: A falta de água e luz também pode afetar a criação de animais, pois limita a disponibilidade de água potável e pastagens.

Como se preparar:
  • Planejamento: É fundamental ter um plano de ação para lidar com a falta de água e luz. Esse plano deve incluir medidas para reduzir o consumo de água, armazenar água e energia, e proteger as plantações e animais.
  • Tecnologias: Existem diversas tecnologias que podem ser utilizadas para reduzir o consumo de água e energia na agricultura, como irrigação por gotejamento, sistemas de energia solar, e sensores para monitorar a umidade do solo.
  • Cultivares: É importante escolher cultivares que sejam mais tolerantes à seca e à falta de luz.
  • Diversificação: A diversificação das culturas pode ajudar a reduzir os riscos, pois diferentes culturas têm diferentes necessidades de água e luz.

Diminuindo os impactos:
  • Irrigação eficiente: Utilize técnicas de irrigação eficientes, como a irrigação por gotejamento, para reduzir o consumo de água.
  • Armazenamento de água: Construa reservatórios para armazenar água da chuva ou de outras fontes.
  • Energia renovável: Utilize fontes de energia renovável, como a energia solar, para reduzir o consumo de energia tradicional.
  • Proteção das plantações: Utilize métodos de proteção das plantações, como cobertura morta e telas de sombreamento, para reduzir a perda de água e proteger as plantas do sol excessivo.
  • Monitoramento constante: Monitore constantemente as condições climáticas e o estado das plantações para tomar medidas corretivas o mais rápido possível.

A falta de água e luz são eventos que podem ter um impacto significativo na agricultura. No entanto, com planejamento e medidas adequadas, é possível reduzir os impactos e manter a produção agrícola mesmo em situações desafiadoras.

Lembre-se:

A prevenção é sempre a melhor solução.

É fundamental estar sempre preparado para prevenir problemas no cultivo agrícola. Investir em técnicas de manejo adequadas e monitorar regularmente as plantações pode ajudar a evitar perdas significativas.

É importante buscar orientação de profissionais especializados em agricultura.

Consultar agrônomos e outros especialistas no campo da agricultura pode fornecer insights valiosos sobre práticas agrícolas eficazes, manejo de pragas, fertilização do solo e muito mais.

A colaboração entre agricultores e a comunidade é fundamental para enfrentar os desafios da falta de água e luz.

Em tempos de escassez de recursos naturais, é essencial que os agricultores trabalhem em conjunto com a comunidade para encontrar soluções sustentáveis para a falta de água e energia. Estratégias de conservação e uso eficiente dos recursos podem beneficiar a todos.



Reportagem por Amanhecer Agrícola,
Foto: Imagem de Anrita por Pixabay

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Fevereiro: Previsão de Clima no Brasil Indica Chuva Acima da Média em Grande Parte do País

Previsão de chuvas acima da média em fevereiro beneficia agricultura, demandando adaptação aos desafios climáticos

Previsão de chuva no campo.

Com base nas últimas previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o mês de fevereiro se desenha com um padrão de chuvas acima da média em vastas regiões do Brasil. Essa projeção, que abrange áreas significativas do Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, além de partes do Norte e do Sul, traz implicações importantes para a agricultura nacional.

De acordo com o Inmet, a expectativa é que regiões como o Matopiba, que inclui áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, se beneficiem do aumento da umidade do solo, favorecendo o avanço da semeadura e o desenvolvimento das culturas de primeira safra. Essa tendência, impulsionada pelas chuvas regulares observadas em dezembro de 2023 e janeiro de 2024, promete contribuir para o cenário positivo da produção agrícola.

No entanto, a previsão indica variações regionais. Enquanto áreas da Região Sul também devem registrar chuvas acima da média, garantindo níveis elevados de umidade no solo e favorecendo o desenvolvimento das culturas, há regiões onde as chuvas podem ficar próximas ou ligeiramente abaixo da média. Isso pode impactar o desenvolvimento das culturas em estágios mais sensíveis à disponibilidade hídrica.


Temperaturas maiores?

Além disso, o clima mais quente também merece atenção. Prevê-se que as temperaturas fiquem acima da média em praticamente todo o país, com áreas específicas, como o Amazonas, Pará, Mato Grosso, e partes de outros estados, podendo alcançar até 30ºC. Essa condição pode demandar estratégias adicionais para mitigar os efeitos do calor nas culturas.

Em contrapartida, algumas regiões como o centro-sul do Rio Grande do Sul e o sul de Minas Gerais podem experimentar temperaturas próximas à média ou ligeiramente abaixo. Essa variação térmica também requer acompanhamento por parte dos produtores para ajustar as práticas agrícolas conforme as condições climáticas.


Fevereiro se apresenta como um mês desafiador, porém promissor para a agricultura brasileira, com chuvas acima da média em grande parte do país e temperaturas elevadas, exigindo dos agricultores adaptação e estratégias para garantir o sucesso das safras. O monitoramento constante do clima e a flexibilidade nas ações serão essenciais para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades oferecidas pela temporada de cultivo.


Reportagem por Amanhecer Agrícola,
Fonte: INMET/Mapa,
Foto: Imagem de Kanenori por Pixabay

domingo, 28 de janeiro de 2024

Agroindústrias Paulistas com Inspeção Municipal Avançam nas Concessões do Selo Arte

Concessões recentes do Selo Arte a agroindústrias paulistas com inspeção municipal impulsionam a comercialização de produtos artesanais em todo o Brasil

Pote de mel

As agroindústrias do estado de São Paulo estão comemorando as recentes concessões do Selo Arte, que agora incluem produtos inspecionados por Serviços de Inspeção Municipal (SIMs). O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) iniciou a liberação dessas concessões nos últimos meses, impulsionando o setor. O Selo Arte permite a comercialização de produtos artesanais em todo o território nacional, desde que sejam inspecionados municipal ou estadualmente.

No estado de São Paulo, mais de 200 produtos já foram autorizados a utilizar o Selo Arte, sendo 46 deles provenientes de agroindústrias com inspeção municipal. A legislação federal que instituiu o selo é relativamente recente, datando de 2018. Até meados de 2023, as concessões eram exclusivas para produtos com inspeção estadual, conhecida como SISP Artesanal.

Em outubro do ano passado, o Mapa começou a receber as demandas dos SIMs diretamente nas superintendências estaduais, acelerando o processo de concessão. Atualmente, a Superintendência de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (SFA-SP) é responsável pela análise documental, solicitação de ajustes (se necessário) e encaminhamento dos processos para homologação no Mapa, que publica os nomes dos estabelecimentos e produtos específicos no site oficial.

Rodrigo Cortez, chefe substituto da Divisão de Desenvolvimento Rural da SFA-SP, informou que, desde outubro, cinco estabelecimentos solicitaram o Selo Arte, incluindo um de mel, três de queijos e um de iogurtes. Dos cinco pedidos, quatro já foram autorizados em Brasília, incluindo dois méis, 28 queijos, 12 iogurtes e duas coalhadas (labane). O quinto pedido aguarda a apresentação de uma documentação adicional solicitada pela SFA-SP.

Guilherme Campos, superintendente da SFA-SP, destaca que o Selo Arte visa promover produtos singulares, preservando a tradição e cultura regionais. Ele expressa otimismo quanto ao aumento da demanda, destacando a riqueza de São Paulo na produção de queijos, manteigas, doce de leite, méis e subprodutos de carnes e pescados.


Mudança de Paradigma para Agroindústrias Paulistas

A Família Rossato, uma queijaria de Pilar do Sul especializada em queijos de leite de búfala, foi a primeira a conquistar o Selo Arte no estado. Caio Rossato, produtor da família, destaca a transformação nos negócios: "Antes só podíamos vender no município. Agora temos nossos queijos em Salvador, Porto Alegre, Florianópolis, Rio de Janeiro. A demanda é maior que a nossa produção."

A Queijaria do Jordão, em Pindamonhangaba, também obteve a autorização do Mapa para usar o Selo Arte. O queijeiro Manoel Afonso Barroso, vindo de Portugal, desenvolve um queijo artesanal de pasta mole, semelhante ao famoso Serra da Estrela português, mas utilizando leite pasteurizado de vaca Jersey. Manoel destaca que o Selo Arte abrirá oportunidades para expandir as vendas em todo o Brasil.

A empresa Spazio Benedetti, de Amparo, foi aprovada para dois selos de mel artesanal. João Eduardo Benedetti, proprietário, ressalta a importância do Selo Arte para ampliar o alcance de seus produtos. Ele destaca o apoio da prefeitura de Amparo no processo de obtenção do selo, afirmando que "esse selo muda tudo porque vamos ampliar nosso consumidor final."

Compromisso com a Qualidade

Rodrigo Cortez, da SFA-SP, enfatiza que o Selo Arte não substitui a inspeção regular dos produtos junto aos serviços de inspeção (SIF, SIE ou SIM). A partir deste ano, as superintendências nos estados realizarão auditorias junto aos estabelecimentos que obtiveram a concessão do selo, garantindo que os produtos atendam aos critérios de artesanalidade e demais normativas do Mapa.


Reportagem por Amanhecer Agrícola
Foto: Spazio Benedetti | Divulgação/Mapa
Fonte: Mapa

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Queijos Artesanais Brasileiros se destacam no cenário internacional durante o Dia Mundial do Queijo

Queijos artesanais brasileiros brilham no World Cheese Awards; conquistam medalhas e destacam-se internacionalmente

Queijos artesanais

No Dia Mundial do Queijo, celebrado neste sábado (20), a produção de queijos artesanais brasileiros ganhou destaque mundial, conquistando diversas medalhas no renomado World Cheese Awards, conhecido como o Oscar do Queijo. A 35ª edição do concurso, realizada em outubro de 2023 em Trondheim, na Noruega, contou com a participação de mais de 4.502 queijos de 43 países, e 23 queijos brasileiros subiram ao pódio.

O Brasil conquistou uma medalha Super Ouro, três medalhas de Ouro, oito de Prata e 11 de Bronze, mostrando a diversidade e qualidade dos queijos produzidos no país. Essa conquista ressalta a importância do setor na economia brasileira e destaca a habilidade dos produtores em criar queijos que se destacam em uma competição global.

Outro evento de destaque é o Mundial do Queijo do Brasil, que terá sua 3ª edição entre os dias 11 e 14 de abril em São Paulo. Com mais de 100 produtores de diversos países, o evento promete ser um marco para a indústria queijeira nacional, reunindo mais de dois mil queijos e derivados do leite. O concurso também incluirá o 3º Concurso de Queijos e Produtos Lácteos.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) desempenha um papel fundamental na garantia da segurança alimentar, realizando fiscalizações nos alimentos participantes desses concursos. A Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) atua nas fronteiras e aeroportos para produtos importados, garantindo o cumprimento dos requisitos de saúde pública.

Caio Augusto, chefe substituto de Produtos Importados do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), destaca a simplificação dos procedimentos para a participação de queijos estrangeiros nos eventos. "Foi elaborado um procedimento simplificado, onde foi dispensada a necessidade de autorização prévia de importação, cabendo somente a fiscalização dos produtos pelo Vigiagro, verificando o cumprimento dos requisitos de saúde pública previstos no Certificado Sanitário", afirmou.

Além disso, o Mapa incentiva e reconhece a produção artesanal de queijos por meio dos Selos Arte e Selo Queijo Artesanal, regulamentados pela Lei nº 13.680/2018, promulgação da Lei nº 13.860/2019 e portaria nº 531/2022. Estes selos asseguram que os produtos foram produzidos de forma artesanal, respeitando receitas e processos tradicionais, e adotando Boas Práticas Agropecuárias e de Fabricação.

Desde 2018, 240 tipos de queijos receberam o Selo Arte, e desde 2019, foram concedidos 235 Selos Queijo Artesanal. Atualmente, 125 estabelecimentos possuem o Selo Queijo Artesanal, o que permite a comercialização em todo o território brasileiro, simplificando o registro para a comercialização. Este reconhecimento destaca a valorização territorial, a produção artesanal diferenciada e a caracterização singular dos queijos brasileiros.

O coordenador de Cooperativismo, Associativismo Rural e Agregação de Valor, Nelson de Andrade, destaca o impacto positivo desses selos na indústria queijeira brasileira, promovendo a identificação e reconhecimento dos produtos por meio do selo único.

Reportagem por Amanhecer Agrícola
Fonte: Mapa
Foto: Divulgação/Mapa

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Investimento do Mapa impulsiona o setor agrícola em Ribeira do Pombal, Bahia

Mapa destina R$ 435 mil a Ribeira do Pombal, BA, para máquinas agrícolas. Convênio vigora até 2025, impulsionando setor agrícola regional

Equipamento agrícola.

Em um gesto significativo para fortalecer o setor agrícola, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) destinou aproximadamente R$ 435 mil ao município de Ribeira do Pombal, no estado da Bahia. O montante será utilizado para a aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, visando impulsionar a produtividade e desenvolvimento da agropecuária na região.

A celebração do convênio aconteceu por meio da Superintendência de Agricultura e Pecuária da Bahia (SFA-BA) e a prefeitura de Ribeira do Pombal. O acordo, que terá vigência de 30 de agosto de 2023 a 30 de agosto de 2025, representa um compromisso mútuo em prol do crescimento sustentável do setor agrícola local.

Destacando a importância dessa parceria, o superintendente Federal de Agricultura, Fábio Alexandre Rosa Rodrigues, conduziu a entrega simbólica de uma retroescavadeira ao prefeito Ericksson Silva em um evento ocorrido em 12 de janeiro. O momento contou também com a presença do vice-prefeito Nathan Brito e do deputado federal Ricardo Maia.

A SFA-BA assume a responsabilidade de apoiar e incentivar políticas estratégicas em Ribeira do Pombal, sempre que necessário, fortalecendo assim as ações institucionais do Mapa. Além disso, a Superintendência gerencia todo o processo operacional do recurso e do convênio, incluindo o acompanhamento da entrega dos equipamentos adquiridos.

Esse investimento representa um marco para o desenvolvimento agrícola local, promovendo inovação, modernização e fortalecendo a infraestrutura necessária para impulsionar o setor em Ribeira do Pombal. O comprometimento das autoridades locais e federais destaca a importância da colaboração entre os diferentes níveis de governo para o progresso sustentável das comunidades agrícolas.


Reportagem por Amanhecer Agrícola
Fonte: Mapa
Foto: Divulgação/Mapa

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Exportações de 2023 Alcançam Recorde de US$ 166,55 Bilhões

Em 2023, as exportações agrícolas brasileiras atingiram recorde de US$ 166,55 bilhões, impulsionadas por aumento na quantidade embarcada.

Navios no mar.

As exportações do agronegócio brasileiro atingiram um marco histórico em 2023, registrando um recorde de US$ 166,55 bilhões em vendas, representando um crescimento de 4,8% em comparação a 2022, com um aumento de US$ 7,68 bilhões. Esses números foram divulgados pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O desempenho excepcional foi impulsionado principalmente pelo aumento na quantidade embarcada, consolidando o agronegócio como responsável por 49% da pauta exportadora total brasileira, um aumento em relação aos 47,5% do ano anterior.

O Secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, destaca que "o ano de 2023 marcou um ponto de virada histórico para o agro brasileiro, com grandes avanços em exportações e expansão de mercados, resultando em um recorde nas vendas externas."


Exportações em alta

O Brasil exportou diretamente 193,02 milhões de toneladas de grãos, um aumento significativo de 24,3% em comparação com 2022. Além disso, houve expansão em outros setores, como carnes (+5,4%), açúcar (+15,1%), sucos (+6,0%), frutas (+5,9%), couros e seus produtos (+19,7%).

Os setores exportadores que mais contribuíram para as vendas foram o complexo soja, complexo sucroalcooleiro, cereais, farinhas e preparações, e sucos. O complexo soja liderou, representando 40,4% do total exportado.


R$16 bilhões em importações

Quanto às importações, o agronegócio brasileiro importou US$ 16,61 bilhões. O país também lançou um programa ambicioso para converter pastagens degradadas em áreas agricultáveis, buscando dobrar a produção de forma sustentável.

Para o ano de 2024, espera-se que o Brasil se consolide ainda mais como uma potência agropecuária global, contribuindo significativamente para o desenvolvimento econômico e se mantendo como um importante fornecedor de alimentos para o mundo.


Reportagem por Amanhecer Agrícola
Foto: Javier Garcia por Pixabay
Fonte: Mapa