Plano Safra 2023/2024 incentiva sustentabilidade e conta com 13 programas para investimentos agrícolas

Governo Federal fortalece produção ambientalmente sustentável por meio do crédito rural

Colheita de milhoImagem de Franz W. por Pixabay


No âmbito do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Plano Safra 2023/2024 foi lançado com o objetivo de oferecer apoio ao setor agropecuário brasileiro, por meio de linhas de crédito, incentivos e políticas agrícolas. Essa nova edição do Plano Safra apresenta um crescimento significativo de 26,8% em relação ao plano anterior e traz um reforço ao incentivo e fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis.

O programa, que vai vigorar até junho de 2024, tem como destaque a redução das taxas de juros para recuperação de pastagens e a premiação para os produtores rurais que adotam práticas agropecuárias consideradas mais sustentáveis. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou a importância de conciliar produção e preservação, destacando que é possível intensificar a produção agrícola e combater o desmatamento ao mesmo tempo.

No lançamento, foram disponibilizados R$ 364,22 bilhões em crédito rural para a agricultura empresarial, tanto para custeio como para investimento. É importante ressaltar que esse montante pode sofrer alterações ao longo da vigência do Plano Safra, que é considerado um programa dinâmico, sujeito a ajustes e busca constante por alternativas para subsidiar o desenvolvimento do agronegócio brasileiro.

Dos recursos destinados ao crédito rural, R$ 272,12 bilhões serão direcionados ao custeio e comercialização, representando um aumento de 26% em relação ao ano anterior. Além disso, serão destinados R$ 92,1 bilhões para investimentos, um crescimento de 28%. Desses recursos, R$ 186,4 bilhões serão com taxas controladas, sendo R$ 84,9 bilhões com taxas não equalizadas e R$ 101,5 bilhões com taxas equalizadas (subsidiadas). Outros R$ 177,8 bilhões serão destinados a taxas livres.




As taxas de juros variam de acordo com cada programa. Para custeio e comercialização, os produtores enquadrados no Pronamp têm acesso a taxas de 8% ao ano, enquanto os demais produtores têm taxas de 12% ao ano. Para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% e 12,5% ao ano, dependendo do programa escolhido.

No total, são oferecidos 13 programas de investimentos no Plano Safra 2023/2024, que visam à inovação e modernização das atividades produtivas, contribuindo para o aumento da produtividade, competitividade, emprego e renda no setor agropecuário. Esses programas abrangem diferentes áreas, desde a modernização da frota agrícola até a construção de armazéns e a promoção de práticas sustentáveis.

Dentre os programas de investimentos, destaca-se o Moderfrota, que financia tratores, implementos agrícolas, colheitadeiras e pulverizadores. O Inovagro apoia investimentos na inovação tecnológica na produção agropecuária, visando ao aumento da produtividade e à adoção de boas práticas agrícolas. Já o PCA financia a construção e ampliação de armazéns, visando a aumentar a capacidade de armazenagem no país.

Além desses programas, o Plano Safra também inclui o Pronamp, voltado para os produtores rurais de médio porte, com renda bruta anual de até R$ 3 milhões. O Proirriga financia investimentos em agricultura irrigada e cultivo protegido, enquanto o Renovagro oferece financiamento para sistemas de produção agropecuária sustentáveis, como a recuperação de pastagens degradadas e a adoção de práticas sustentáveis.

O Governo Federal, por meio do Plano Safra 2023/2024, busca incentivar a produção agrícola de forma sustentável, promovendo a preservação do meio ambiente e o fortalecimento do agronegócio nacional. Com a disponibilização de linhas de crédito, juros reduzidos e programas específicos, os produtores rurais têm a oportunidade de modernizar suas atividades, aumentar sua produtividade e contribuir para a competitividade do setor agrícola brasileiro. O desafio é conciliar o crescimento da produção com a proteção do meio ambiente, criando um modelo agrícola mais sustentável e consciente.

Fonte: gov.br/MAPA

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